Mas, tal como eu dizia, ao vermos os pirilampos tremíamos de medo daquelas aparições e temíamos que fosse algo pior. Durante o tempo que ali permanecemos, vimos passar, atravessando a estrada, vários tipos de animais da selva africana. Quatro horas mais tarde, o choufer apareceu e lá seguimos viagem. Passado algum tempo, finalmente chegámos à cidade da Gabéla. Dali seguimos para as grandes fazendas de café, de Mário da Cunha Brito, pai do Jorge Brito que foi dirigente do Benfica. Era este senhor, patrão do meu pai entre 1959 e 1968, que injectava muito capital no Benfica e construiu um Hospital na freguesia da terra onde eu nasci. Mário da Cunha Brito filho predilecto e grande benemérito desta freguesia. Para além disso, também nas suas fazendas, construiu, para os trabalhadores brancos e negros, bairros com boas habitações, hospitais com médicos e enfermeiros. Quando chegámos à casa onde vivia o meu pai, na fazenda Quitona, colocámos lá as nossas coisas e depois ele levou-nos a uma casa feita de pau e coberta com ramagem de palmeira, e qual não foi a nossa grande surpresa e admiração, quando ao olharmos para o tecto dessa barraca vimos dezenas de grandes cachos de bananas maduras ali penduradas. Foi comer até fartar! Lá ficamos a viver, naquela fazenda de café, entre grandes árvores centenárias, nos morros (montanhas) do Amboim, Cuanza Sul, perto das belas cachoeiras (quedas de água) onde o ar e as águas eram puras e os únicos barulhos que se ouviam eram os cantares dos belos pássaros que nidificavam por entre a ramagem das palmeiras, dos banzes, bananeiras, taculas, mulembas e cafeeiros. Aquela era uma zona de muito cacimbo (nevoeiro). Nalgumas manhãs, ele era tão denso que apenas se conseguia vislumbrar o que quer que fosse a uma distância de vinte metros. Só por volta do meio-dia, quando o Sol rompia víamos aquelas árvores repletas de pombos verdes. Eram tantos que por vezes havia árvores que continham mais pombos do que folhas. Estes viajavam em tão grande velocidade que perante o cacimbo não tinham tempo de parar antes de embaterem contra a nossa casa, que com a sua parede branquinha se confundia com o nevoeiro e acabavam por morrer. Nesta fazenda havia um grande terreiro (Eira de secagem) com alguns 1000 quadrados de terra batida que servia para secagem do café. Em volta desse terreiro havia muita bananeiras, ananazeiros, abacateiros, mangueiras, goiabeiras, papaeiras, mamãozeiros, pitangueiras e outros.
De vez em quando, víamos passar por entre a selva, com plantações de café por baixo de arvoredo de grande porte, um comboio movido a lenha que fazia o trajecto de Porto Amboim à cidade da Gabéla, transportando mercadorias e pessoal. Embora fosse muito lento, este dava uma imagem bonita por entre a selva e dos morros do Amboim. A cidade da Gabela e o Porto Amboim eram ligados por um caminho-de-ferro onde circulava este comboio movido a lenha. Dois homens seguiam, de pé, entre a fornalha e a vagonete que transportava a lenha. Iam colocando lenha e mantendo a chama bem acesa para que a caldeira de água continuasse a ferver, tipo panela de pressão, para que, com essa pressão, empurrasse os pistões para cima e para baixo a fim de, através dos êmbolos, fizesse mover as rodas. Nas subidas teriam que dar força á fogueira, na descida teriam que, com um balde, atirar com água para a fogueira acalmasse e assim obrigaria o comboio a andar menos. Lá subia e lá descia, por entre a floresta deixando para traz muito fumo, o comboio apitando e fazendo “Pouca terra Muita terra, Pouca terra muita terra… e toda a floresta, nas encostas dos morros do Amboim, sorria ao ver aquele Comboio passar. Nas aldeias, à beira da linha, toda a criançada corria para verem o bonito comboio passar. Pipiiiiiiiiiiiiiiiiii Pipiiiiiiiiiiiiiiiiii… e no Chindinde parava para sair e entrarem passageiros. Ali, nestas fazendas do Congulo, na “Quitona”, estávamos no mato, isolados de toda a civilização, não havia sequer uma escola por perto, mas sentia-me na floresta do "Tarzam", era o mais lindo lugar que alguém poderá imaginar!
Quando a Filomena fez um ano, o meu pai comprou-lhe um triciclo, mas assim que eu me sentei nele, com uma perna no chão com a qual me empurrava, e a outra, na qual não tenho força, que apoiava no quadro do triciclo, descobri que aquela era uma boa e facilitada maneira de me fazer deslocar e ir bem mais longe. Assim passei a deslocar-me de triciclo, em casa, na rua, na companhia ou não de alguém. As minhas irmãs foram colocadas para estudar na cidade que ficava a trinta quilómetros, em casa de pessoas conhecidas e a quem o meu pai pagava a estadia. Eu fui descartado do direito de estudar. Tomaram-me por um inútil, inválido, sem direito a vida própria, alegando, o meu pai, que “a escola ficava longe e era necessária a protecção da minha mãe. Também, imagino eu, que para eles eu já não tinha qualquer préstimo e não valia a pena fazerem nada por mim”! Este era o raciocínio do meu pai, por causa do qual eu fui completamente negligenciado, despreocupando-se, os meus progenitores, de procurarem uma instituição onde eu pudesse estudar e integrar-me na sociedade. Por várias vezes, quando amigos do meu pai nos visitavam, ouvi-os dizer para ele: -“Foi mesmo azar, o único rapaz e ficar inutilizado!” O meu pai respondia-lhes sempre o mesmo: -“Pois é…fizemos de tudo o que estava ao nosso alcance, para o tratar mas foi impossível, enquanto formos vivos, seremos nós, quando morrermos terão que ser as irmãs a tomar conta dele”. O que ouvia não me agradava, porque na minha adolescência já me sentia muito atraído pelos estudos e na capital de Angola (Luanda) havia uma grande escola com internamento próprio, para reabilitação física e literária, onde os deficientes poderiam estudar e chegar mesmo a tirar cursos superiores. Esta escola era apoiada e comparticipada pelo Estado. Tudo o que dizia respeito a Geografia, História Universal, Matemática e Física fascinava-me. Aprendia sozinho, nos livros das minhas irmãs, quando acabavam o ano. Após terem deixado os estudos, porque só estudaram até ao quarto ano, excepto a mais nova, eu comprava livros de outras classes e continuava estudando isoladamente.
De vez em quando, víamos passar por entre a selva, com plantações de café por baixo de arvoredo de grande porte, um comboio movido a lenha que fazia o trajecto de Porto Amboim à cidade da Gabéla, transportando mercadorias e pessoal. Embora fosse muito lento, este dava uma imagem bonita por entre a selva e dos morros do Amboim. A cidade da Gabela e o Porto Amboim eram ligados por um caminho-de-ferro onde circulava este comboio movido a lenha. Dois homens seguiam, de pé, entre a fornalha e a vagonete que transportava a lenha. Iam colocando lenha e mantendo a chama bem acesa para que a caldeira de água continuasse a ferver, tipo panela de pressão, para que, com essa pressão, empurrasse os pistões para cima e para baixo a fim de, através dos êmbolos, fizesse mover as rodas. Nas subidas teriam que dar força á fogueira, na descida teriam que, com um balde, atirar com água para a fogueira acalmasse e assim obrigaria o comboio a andar menos. Lá subia e lá descia, por entre a floresta deixando para traz muito fumo, o comboio apitando e fazendo “Pouca terra Muita terra, Pouca terra muita terra… e toda a floresta, nas encostas dos morros do Amboim, sorria ao ver aquele Comboio passar. Nas aldeias, à beira da linha, toda a criançada corria para verem o bonito comboio passar. Pipiiiiiiiiiiiiiiiiii Pipiiiiiiiiiiiiiiiiii… e no Chindinde parava para sair e entrarem passageiros. Ali, nestas fazendas do Congulo, na “Quitona”, estávamos no mato, isolados de toda a civilização, não havia sequer uma escola por perto, mas sentia-me na floresta do "Tarzam", era o mais lindo lugar que alguém poderá imaginar!
Quando a Filomena fez um ano, o meu pai comprou-lhe um triciclo, mas assim que eu me sentei nele, com uma perna no chão com a qual me empurrava, e a outra, na qual não tenho força, que apoiava no quadro do triciclo, descobri que aquela era uma boa e facilitada maneira de me fazer deslocar e ir bem mais longe. Assim passei a deslocar-me de triciclo, em casa, na rua, na companhia ou não de alguém. As minhas irmãs foram colocadas para estudar na cidade que ficava a trinta quilómetros, em casa de pessoas conhecidas e a quem o meu pai pagava a estadia. Eu fui descartado do direito de estudar. Tomaram-me por um inútil, inválido, sem direito a vida própria, alegando, o meu pai, que “a escola ficava longe e era necessária a protecção da minha mãe. Também, imagino eu, que para eles eu já não tinha qualquer préstimo e não valia a pena fazerem nada por mim”! Este era o raciocínio do meu pai, por causa do qual eu fui completamente negligenciado, despreocupando-se, os meus progenitores, de procurarem uma instituição onde eu pudesse estudar e integrar-me na sociedade. Por várias vezes, quando amigos do meu pai nos visitavam, ouvi-os dizer para ele: -“Foi mesmo azar, o único rapaz e ficar inutilizado!” O meu pai respondia-lhes sempre o mesmo: -“Pois é…fizemos de tudo o que estava ao nosso alcance, para o tratar mas foi impossível, enquanto formos vivos, seremos nós, quando morrermos terão que ser as irmãs a tomar conta dele”. O que ouvia não me agradava, porque na minha adolescência já me sentia muito atraído pelos estudos e na capital de Angola (Luanda) havia uma grande escola com internamento próprio, para reabilitação física e literária, onde os deficientes poderiam estudar e chegar mesmo a tirar cursos superiores. Esta escola era apoiada e comparticipada pelo Estado. Tudo o que dizia respeito a Geografia, História Universal, Matemática e Física fascinava-me. Aprendia sozinho, nos livros das minhas irmãs, quando acabavam o ano. Após terem deixado os estudos, porque só estudaram até ao quarto ano, excepto a mais nova, eu comprava livros de outras classes e continuava estudando isoladamente.
Admiro sua força de vontade, que mesmo diante de tantos obstáculos que impuseram.. você não desistiu!.. Parabéns por essa força inabalável José!
ResponderEliminarBeijo grande em seu coração..
Verinha
a cada "capítulo" uma vida de fé e superação..
ResponderEliminarde encantar querido amigo..
beijos perfumados José
Amigo José a sua história dá para pensar como era possível, isso, acontecer. Mas, infelizmente, acontecia. Não seria por mal,mas, talvez por se desconhecer a realidade e o valor que o ser humano represente na sociedade.
ResponderEliminarA imagem do comboio a vapor entre aquela magnífica paisagem. faz-me lembrar a viagem que fiz do Kuito, antigo Silva Porto, ao Luso, no comboio Mala dos Caminhos de Ferro de Benguela (CFB). Amigo como o vejo nas imagens, ter alguma deficiência física não impede de estudar e desenvolver uma actividade ao seu alcance.
Mas os tempos eram outros, e nem sempres os nossos pais procediam em conformidade com o que estaria certo.
Todavia, parece-me que a força de vontade em viver e aprender falou mais alto, e o amigo, José, venceu.
Um forte abraço
Eduardo.
Apesar de ser isolado, o lugar que você morou devia ser muito bonito. É muito bom ter tantas estórias para contar.
ResponderEliminarAguardo o próximo.
Grande abraço
José, embora já tenha lido alguns destes fatos em outras postagens em outros blogs: http://congulolundo.blogspot.com e http://queriaserselvagem.blogspot.com, num capítulo só ficou mais emocionante, lendo, dá pra imaginar essas cenas que tu narras, este contato direto com a natureza é indescritível.
ResponderEliminarJosé, teu pai pelo que entendi, te ama e queria te proteger,naquela época tudo era mais difícil, hoje, bem mais fácil.
Sei que és forte e corajoso, continue com a força de vontade que tens, continue sendo o que tu és, sem medo de ser feliz!
Adorei a história...Que bom ler tudo isto!Quero mais!
Beijos de luz e uma semana muito especial!
Naquela época acredito que os termos que os pais usam são mais diretos, práticos e objetivos,talvez ele(seu pai)não queria te ver sofrer, pelo que vi nas suas imagens, você não tinha nada de frágil.Altivo, dono de si...e foi em busca do que realmente queria.Força de vontade, destino,caminhos que Deus traça?O importante que passou...Paz e bem
ResponderEliminarSim meu bom José, sua persistenca,sua bravura na ternura é o exemplo vivo de que tudo é possivel.Terrivel dialogo das pessoas para um jovem em formação, mas voce soube tirar o proveito necessario para sua educação e libertação.Isto é vida amigo,isto é exemplo.Meu abraço de toda paz.Até a proxima.
ResponderEliminarOlá, José
ResponderEliminarAcabei de ler este 4º capítulo e fiquei emocionada pela maneira como relata os factos da sua vida.Imagino como seria chegar a um sítio onde tudo é diferente.Também vi que havia da sua parte uma grande vontade de fazer descobertas e apesar dos condicionalismos físicos superar as dificuldades.Gostei também da sua vontade em aprender mais e mais.
Um grande abraço
Olinda
Olá, amigo José!
ResponderEliminarNa estrada da vida somos levados por caminhos que nos levam a questionamentos.Tudo isso é importante, desde que aprendamos com as respostas, que nem sempre vêm de imediato. Apenas com o tempo é que temos as respostas.
O mais importante é nunca desistir e sempre lutar, lutar e lutar, coisa que você faz muito bem e serve de exemplo para todos!
Abraço fraternal!
José..
ResponderEliminarpassando para lhe avisar que tem um presentinho para você lá no meu cantinho [:)]
Beijocas em seu coração..
Verinha
Olá José.
ResponderEliminarQuero agradecer-lhe a sua presença no meu cantinho.
Obrigada pela simpatia.
É bom para quem se decide escrever sobre si e leva a vida ao conhecimento dos outros.
Todas as histórias de vida têm algo de motivador para quem as lê, mas a sua, é um exemplo de coragem e grande valor.
Felicito-o por isso.
Bjo.
Janita
Querido amigo José..
ResponderEliminarEu venho em seu blog todos os dias ler sua história de vida.
È e vejo duas vezes sua coragem.
Uma a da luta pela vida a outra passar para o Mundo sua história real de vida.
Creia José você mereçe todo meu carinho e atenção .
E certamente sua vida daria sim um filme ,e de longa metragem.
Um abraço carinhoso aqui do Brasil ,Evanir.
www.aviagem1.blogspot.com
OI, José!
ResponderEliminarAcabo de ler o segundo e terceiro capítulo. Novamente fico emocionado com sua história e maravilhado com sua escrita. O seu domínio da língua portuguesa é fantástico.
Abraços!
José, querido, descrever sentimentos não é simples, não é fácil, e muito menos desnudar emoções tão bem como você o faz...Sua história de vida, é riquíssima em detalhes, em lembranças, em cheiros e sons... Fico aqui, curtindo cada pedacinho desse grande homem que é você. Um beijo querido, toda a paz do mundo nesse coração gigante.
ResponderEliminarÉs um contador de histórias fantástico. Embora a existência de algum sofrimento, nota-se o gosto que tens em recordar e a saudade que te surge ao contá-las.
ResponderEliminarUm abraço
Jorge
http://escarniosmaldizeres.blogspot.com/
Amigo é sempre um prazer seguir a sua história.
ResponderEliminarAmigo deixei no meu cantinho, dois selinhos que recebi e que gostaria de partilhar consigo são os selos “SELO BLOG POP e SELO STYLISH BLOGGER AWARD “ , seu blog merece este miminho.
Beijinhos
Maria
olá amigo, pode esperar que já já que estou chegando com pernil, couve e tudo o mais. tenha uma ótima noite. até amanhã
ResponderEliminarOlá meu amigo!!!
ResponderEliminarFico tão feliz quando vc aparece no meu cantinho.
Toda vez q leio um pouquinho da tua historia te admiro mais meu amigo.
Beijinhosss
AS VEZES O AMOR DOS PAIS VEM ESCONDIDOS NAS AÇÕES. SÓ MAIS TARDE É QUE NOS DAMOS CONTA QUE ERA AMOR.
ResponderEliminarCapitulo especial.
Até o próximo!
Beijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá José, estamos muito satisfeito com a sua visita espero que continue a visitar os nossos espaços, pois somos cinco blogs com diferentes assuntos.
ResponderEliminarJá linquei o seu no Blog do Lu Cidreira e no Experiencias do Lu Em Blog.
Irei voltando devagar e ler seus escritos com calma.
Abraço
é terrível perceber que a falta de informação e certo preconceito acabam por tirar as chances de uma vida normal para um deficiente. seria assim pra vc nao fosse esta enorme atração pela leitura.
ResponderEliminarque bom te saber um lutador. esperamos agora os proximos capitulos.
beijo
Oi querido.
ResponderEliminarQue grata surpreza tê-lo como seguidor.
Sua história parece muito emocionante e exemplo de superação.
Saudações poéticas!
OI AMIGO JOSÉ, A SUA HISTÓRIA É DE SUPERAÇÃO, VC TEVE O INCENTIVO DE ESTUDAR, QUE É TAMBEM UMA LIBERTAÇÃO, COM CERTEZA VAI SERVIR DE EXEMPLO PARA MUITOS, ESPERO QUE ASSIM SEJA. UM ABRAÇO AMIGO, ATÉ A PRÓXIMA. CELINA.
ResponderEliminarOlá amigo. Pensavas que me esquecia de vir aqui. Não. Apaixonei me por este blog. Admiro cada vez mais a tua coragem perante os obstáculos da vida. Continua.
ResponderEliminarQuerido amigo José.
ResponderEliminarHoje vim convidar você para visitar meu blog .
José você esta em homenagem com mais outros lindas amizades .
Leia sua visita em meu blog..
José Sousa disse...
Eva!
Poxa este poema está muito bém imaginado. Mas,
eu adoraria que os politicos portugueses podessem ler.
Tem uma achega para eles! rsrs.
Beijão querida!
Leia a mensagem da sua visita José
Querida amigo José é com muito carinho
Hoje a homenagem é para você também
Meu querido amigo.
Um abraço aqui do Brasil para você em Portugal.
Portugal
Espero que fique feliz amigo.
Um lindo final de semana beijos meus,Evanir.
www.aviagem1.blogspot.com
Meu querido amigo, cada vez me prendo mais à sua estória.
ResponderEliminarEm cada capitulo o admiro mais.
Continue e não pare.
Bfs.
Abraço amigo daqui da Maia.
Admiro a coragem e a determinação com que lutaste ...Apesar de te terem tratado como um inútil...um inválido ...deve ser horrível...mas não te deste por vencido. Parabéns por isso!!!
ResponderEliminarBom fim e semana
Boa noite meu amigo..
ResponderEliminarVim responder sua pergunta você pode tudo a esquerda do blog tem um link caso desejar colocar nos seus blogs ficarei muito feliz.
Amigo só tem uma coisa que você não pode fazer é deixar de visitar meu blog fico triste sem sua doce presença.
Sinto de coração que você é um amigo que nunca deixara de me visitar.
Espero também que os blogueiros do Brasil visite também seu blog .
José te desejo um feliz final de semana beijos de paz e luz,Evanir.
www.aviagem1.blogspot.com
oi josé!
ResponderEliminarsou mais uma a te seguir e acompanhar teus relatos,
em algum tempo, em algum momento da nossa vida somos desbravadores, de lugares, de ideias, de emoções, de vida!
o importante é podermos ainda nessa vida poder contar o que se viveu, o que passou.
Há tanta gente sem nenhuma deficuldade física que impeça de ser grandes pessoas e no entanto pouco desfrutam das dádivas recebidas, você é a prova de que podemos ser o que queremos ser.
indico o blog do Ricardo, uma pessoa tão maravilhosa quanto você que vive cada dia desafios e transpõe barreiras! tá ao lado na minha lista de blogs!
http://viverpuramagia.blogspot.com/
abraços e seja bem-vindo sempre!
viu o post sobre joinville 10 km? olha a superação do paraatletas que participaram da corrida!
um carinho pra ti!
ResponderEliminaradoro essa oração, traz uma paz profunda!
*
Aquietai-vos, e sabei que Eu sou Deus.
Conheço teu medo,
a tua felicidade e os teus sonhos.
Conheço tua estrada
e sei exatamente o teu destino.
Conheço-te por dentro...
E sem que tu tenhas que me pedir,
eu entendo o que tu queres.
Conheço o teu sorriso,
e sei tudo que está dentro do teu coração.
Conheço e te reconheço em qualquer lugar...
Sei do teu amor, da tua saudade,
dos sonhos que movimentam a tua vida
e da esperança que te faz lutar.
Amo-te pelo que tu és, e
para mim, és um ser valioso.
Amo-te, mesmo quando perdes
a confiança em Mim.
Amo-te, mesmo sem saberes...
Acompanho-te desde sempre!
Estou ao teu lado
mesmo quando pensas que Te abandonei...
Vibro em cada minuto da tua felicidade.
Choro com cada lágrima tua.
Sofro com toda a tua dor,
e Te estendo as mãos a todo o momento,
embora muitas vezes teimes em não Me pedires ajuda,
mesmo assim, continuo a te proteger...
Conheço-te
e sei que és muito especial,
como é especial cada filho Meu,
mas cada um com as suas diferenças,
ainda assim o meu Amor é incondicional,
e ele é o maior Amor do mundo
Conheço-te,
porque eu te criei...
“Aquietai-vos, e sabei que Eu sou Deus." [Salmo 46-10]
abraços de novo!
Meu querido José
ResponderEliminarGostei muito do que li...muita força de vontade e muita força de vencer...e na tua descrição, quase consegui sentir os cheiros...quase vi a terra vermelha...quase me senti lá...quanta saudade.
Vou seguir, para continuar a ler.
Beijinhos
Sonhadora
caro josé,
ResponderEliminarsenti este momento como especial. magníficas as memórias que ajudam a definir o ser. agradeço-te o convite para o nascimento deste novo pedaço de ti.
um forte abraço!
muito bom teu jeito solto de contar momentos.
ResponderEliminarParabens por tudo, muito bom teu blog.
Ser exemplo é dificil, e voce é...
Maurizio
A visão que existia dos deficientes físicos era de exclusão e dependência. Mas pessoas como você, disseram não e construiram sua história superando estes limites e trazendo grande licão para os que enfrentam situações semelhantes. A sua história merece ser divulgada e sentida como um exemplo a ser seguido
ResponderEliminarJosé admiro seu emprenho em não se acomodar á situação que se encontrava, sem auxílio nos estudos e sem compreensão paterna. Há que se entender que os seus pais fizeram o que puderam, pois na ignorância em que estavam, não saberiam fazer melhor! E você, na sua condição poderia se acomodar e ficar à espera que fizessem por você, mas não, você a seu jeito estudou e escreve muito bem. Só tenho que parabenizá-lo e admirá-lo pela pessoa que é! abraços Nina
ResponderEliminar0lá Caro Amigo José,
ResponderEliminarAntes do mais, quero expressar-lhe a minha gratidão pels suas visitas e oportunos comentários no Scorpio, que muito admiro e muito me honram.
A saga da sua sua vida é comovente, expressiva e surpreendente. Mostra como a sua determinação e o seu querer ultrapassaram barreiras consideradas inultrapassáveis, ajudando-o a relativizar os seus problemas.
Gostei de ler o seu texto descrevendo a sua vivência em Angola designadamente a descrição do combóio com máquina a vapor [elo de ligação da civilização com o mato africano], do cacimbo, dos... pombos verdes; tudo isso parte do imaginário da minha vivência em Moçambique.
As pessoas simples são sempre as mais autênticas.
Um abraço, Amigo,
Jorge
Olá amiga José...
ResponderEliminarQue história bonita, uma lição de vida!!
É um vencedor... Nunca devemos ouvir as pessoas que dizem que nosso sonho não é nada. Devemos sim lutar por ele.
A simplicidade da alma é um diferencial seu, e que reflete em tua vida.
Lindo blog!
Adorei!
Felicidades mil pra ti. Sempre!
Abraço!
José:
ResponderEliminarSó hoje e após a sua gentileza em visitar o meu blogue tive o prazer de o "conhecer".
Estou simplesmente fascinada, com a sua memória e principalmente com a sua força e determinação.
Uma vida difícil que não lhe tirou a alegria de viver.
Vou seguir a história da sua vida com todo o prazer.
Bjos
Simplesmente repeti qualidades que acho que você tem também. Se não gostou pode deletar, fique a vontade.
ResponderEliminarUm bom domingo pra vc também.
Já deletei pra não ter problema.
ResponderEliminarAmigo José. Admiro e tua forma de ser e a tua coragem com que lutaste, tens uma bela memória eu não era capaz de fixar ao promenor essas coisas.
ResponderEliminarUm abraço
Santa Cruz
Você é um forte, amigo José. Que seja exemplo para nós todos. Um abração
ResponderEliminarEstou amando a sua história, tão rica em detalhes! E pensar que vc vivenciou tudo isso...Penso que vc deve, hoje, compreender um pouco mais os seus pais, que se erraram com relação à sua educação, fizeram-no por pura ignorância,apesar de amá-lo, sem falar que naquela época era tudo muito mais difícil...Uma curiosidade: porque seus pais resolveram viver em Angola?
ResponderEliminarÉs verdadeiramente um exemplo de coragem, José. Um grande abraço!
ResponderEliminarOLá JOsé!
ResponderEliminarDesculpe-me pela ausência. Meu tempo está uma correria só...rs.
Vir aqui e te Lê um pouco é como ter um bálsamo.
Concordo com os demais aí de cima: um verdadeiro exemplo de coragem e determinação!
Um grande abraço nesse teu coração de Ouro!
Obrigada por me convidar meu amigo querido. Fiquei encantada com sua história, sem duvida daria um filme muito bonito. Apesar que, ao ler ja vai passando na minha mente como se fosse. Um grande beijo e, continue sendo esse pessoa forte que é
ResponderEliminarQuerido amigo, aqui estou, seu pedido é uma ordem. Adorei seu novo espaço, sua história de vida é fantástica, você é um grande vencedor. São lindas suas recordações da terra que tanto você ama. Fiquei muito emocionada ao ver-te na foto junto com a irmã Lúcia, você é uma pessoa abençoada. Tenha uma linda semana meu querido amigo. Beijocas
ResponderEliminarOlá Jose,
ResponderEliminarVim retribuir tua visita e agradecer tuas sempre carinhosas palavras.
Tens uma alma iluminada!!!!
Bjosss enSOLarados.
Oi amigo José..
ResponderEliminarVim desejar uma feliz semana ler sempre seu blog que é um exemplo para todos nós .
beijos e beijos sua amiga aqui do Brasil.Evanir.
www.aviagem1.blogspot.com
Desde o 1º capítulo,a história retrata tua obstinação em fazê-la e não deixar-se conduzir pelos fios de Ariadne. Um testemunho de bravura e objetividade que supera as dificuldades acontecidas e eleva em mil graus as possibilidades surgidas.
ResponderEliminarIsso é típico de almas indômitas, como a tua.
Creio que o ambiente, ás vezes, desfavorável acabou por contribuir para teu empenho e consequente sucesso.
Viajei contigo pelos cenários descritos.A narrativa é cativante, meu amigo.
Um abraço,
Calu
Alô, José!
ResponderEliminarEstou voltando para ler trechos anteriores que perdi por não estar recebendo as atualizações.
Muito interessante e humana tua história.
Gostei de ver como captastes a sistemática dos maquinistas e foguistas do comboio.
O melhor destes aspectos tristes da tua infância é saber que tu já superastes tudo isto!
Só por isto, já és um vitorioso!
Abraços!
Olá José!
ResponderEliminarQue surpresa boa receber sua visita!
eu amo a tua terra... já estive ai em Lisboa umas 3 vezes e me encantei com o país e com o seu povo!
é muito bem vindo por aqui viu!!
vou ler seus textos com muita calma...pelo que entendi é uma história de vida, e vou adorar conhecer essa história...
grande abraço!
José,li os quatro primeiros capitulos e é mesmo uma História de vida muito sofrida,mas que vc levou com coragem e bom humor,especialmente na infancia!Parabéns pelo seu livro!Bjs e boa semana!
ResponderEliminarJosé meu querido aqui cheguei e gostei de tudo que encontrei,deve ter sido lindo mesmo este lugar e tua infancia,deixo-te um bjo!
ResponderEliminarcaro José, estou a acompanhar a tua história,
ResponderEliminarabraço
Boa tarde, querido amigo José.
ResponderEliminarA sua vida daria um filme mesmo.
Realmente você transpôs barreiras, sendo forte, e não deixando passar nenhuma oportunidade de ajudar o próximo. Você alfabetizou seus amigos, seguiu em frente.
Você escreve muito bem, e tem muito pra contar.
A sua vida é um exemplo para muitos que fraquejam com qualquer pedrinha que encontram no caminho. Parabéns!!
Um grande bem apertado.
Que sua semana seja cheia de amor e paz.
Nessa foto, você está acompanhado da prima da Lúcia, da aparição de Nossa Senhora, em Fátima.
ResponderEliminarEu era criança quando assisti o lindo filme que fizeram, sobre esse episódio.
A história é maravilhosa, e o filme foi lindo demais. O cinema lotava em todas as sessões, e todos saíam emocionados, e com a fé ainda maior.
Amigo sua vida dá vários livros inteiros.
ResponderEliminaruma história linda em um cenário também igual em beleza. És guerreiro e corajoso! Tens muito valor e exemplos bonitos para contar.
Beijos!
Carla
Agradecendo e retribuindo o carinho da visita ... voltando sempre ... beijão
ResponderEliminarJosé,aqui estou e vou lhe seguir...aliás, já estava seguir-lhe no Angola eu te amo.
ResponderEliminarFico grata, pelo seu comentário, na Cadeirinha de Arruar.
Antes de me instalar aqui, li os quatro capítulos de sua extraordinária história.
Você merece aplausos, pelas quase intransponiveis barreiras que existem para pessoas em siatuação semelhantes à sua.
Mas peço-lhe: não guarde mágoa pelos seus pais.
Analise bem o contexto em eles viveram, a tristeza de terem, o único filho homem, dependente. Para seus pais,em "santa ignorância", você não teria capacidade de superar os desafios da vida...as tais "barreiras"'. Tenho certeza, que não fizeram por mal.Conheço muitos pais que agiram como os seus por desconhecerem a força da superação.
Meu amigo,você é a pessoa mais linda que os meus olhos já viram.
À FRENTE,amigo!
BRAVO,José!...meu apertado e fraterno abraço!
Lúcia
http://dacadeirinhadearruar.blogspot.com/
Amigo José, venho aqui dizer que são fantásticos seus versos dedicados à nossa amiga "virtual", Evanir. Eu digo nossa, porque ela Evanir, deve ser uma mulher maravilhosa, humana de coração bondoso que conseguiu também conquistar nossos
ResponderEliminarcorações.
Um abraço
Eduardo.
Muchas gracias por tu visita, un cariñoso saludo desde Buenos Aires,
ResponderEliminarSandra
Agradeço muito pelo presente que me destes ao convidar-me para conhecer seus blogs, eu AMO Angola e sou Tuga a viver no Brasil desde criança, gostei de cada pedaço, de cada cheiro que me fizestes relembrar, devo ir a Luanda para o próximo mês, vamos manter contato caso te interesse alguma coisa cá do Brasil.
ResponderEliminarE para nunca esquecer...Nda olete kanjende wakuka, komuenyo wandako luloño.
Fica bem,
Sérgio Paiva